Crítica: Filhos (2025) - Cabine de imprensa

 

Filhos é o novo drama frances de Gustav Möller que chega aos cinemas.

Eva é uma agente penitenciária idealista que se depara com um dilema quando um jovem ligado ao seu passado é transferido para a prisão onde trabalha. Para ficar perto dele, ela solicita ser colocada no bloco mais violento da instituição. Isso dá início a um thriller psicológico perturbador, onde o senso de justiça de Eva coloca em risco sua moralidade e seu futuro.

As atuações do filme merecem ser elogiadas, com destaque para a protagonista Eva (Sebastian Bull Sarning), que trouxe o perfil de uma mulher doce por fora, mas ao mesmo tempo conturbada mentalmente, e soube interpretar muito bem através de suas expressões marcantes. Mikkley (Sidse Babett Knudsen) é outro que merece reconhecimento ao representar um jovem prisioneiro com sua performance conturbada e até desconfortante.

Além das atuações, ele traz cenas impactantes e que causam um efeito um tanto quanto desconfortável no espectador.

O problema do filme é que ele tinha tudo em mãos para ser excelente, mas devido à sua má condução é capaz de acabar com tudo com o que prometia, apresentando momentos um tanto quanto exaustantes.

Ele tenta de todo o jeito entreter o público acrescentando inúmeros conflitos no decorrer da história, mas vale lembrar que um filme pronto quer dizer que deve estar planejado, o que passa a impressão é que o diretor estava escrevendo ele enquanto gravava.

Resumindo, Filhos é mais um daqueles filmes que não entrega tudo o que promete e resulta em uma história simples e cansativa.

Nota: 2,5/5
Autor: Davi Gouveia.

O longa estreia nesta quinta - feira dia 31 de Julho nos cinemas brasileiros via Mares Filmes.


Imagens: Mares Filmes.

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