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Crítica: Filhos (2025) - Cabine de imprensa

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  Filhos é o novo drama frances de Gustav Möller que chega aos cinemas. Eva é uma agente penitenciária idealista que se depara com um dilema quando um jovem ligado ao seu passado é transferido para a prisão onde trabalha. Para ficar perto dele, ela solicita ser colocada no bloco mais violento da instituição. Isso dá início a um thriller psicológico perturbador, onde o senso de justiça de Eva coloca em risco sua moralidade e seu futuro. As atuações do filme merecem ser elogiadas, com destaque para a protagonista Eva (Sebastian Bull Sarning), que trouxe o perfil de uma mulher doce por fora, mas ao mesmo tempo conturbada mentalmente, e soube interpretar muito bem através de suas expressões marcantes. Mikkley (Sidse Babett Knudsen) é outro que merece reconhecimento ao representar um jovem prisioneiro com sua performance conturbada e até desconfortante. Além das atuações, ele traz cenas impactantes e que causam um efeito um tanto quanto desconfortável no espectador. O problema do filme ...

Crítica: Atena (2025) - Cabine de Imprensa

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  Atena é o mais novo suspense dramático estrelado por Mel Lisboa e Thiago Fragoso. Atena, uma mulher que sofreu abusos do pai, decide lutar contra a violência contra mulheres. Junto com Helena, outra sobrevivente, elas formam um grupo que captura e julga agressores, funcionando como um tribunal clandestino. Carlos, um repórter, investiga suas atividades. Quando Atena descobre onde está seu pai, vai em busca de vingança com a ajuda de Carlos, enfrentando seu passado e questões morais. O filme trata de justiça, vingança e a luta contra a impunidade, refletindo a realidade de muitas mulheres que sofrem abuso e têm suas denúncias ignoradas. Começando pela direção de Caco Souza que soube fazer um filme com um tema sensível e traz à trama a história de uma personagem determinada capaz de servir de exemplos de inúmeras representatividades femininas.   As atuações é um ponto que realmente merece ser elogiado, com destaque para Mel Lisboa (Atena) que conseguiu transmitir toda sua...

Crítica: Brick (2025)

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  Brick é o mais novo thriller alemão que estreou na Netflix. A história apresenta sobre uma parede tecnológica que surgiu após um incêndio na cidade e a missão dos personagens é sair do local e ir em busca de informações, porém o que eles tinham tudo na mão para ser um longa envolvente, vai por água abaixo. O longa possui alguns personagens, mas têm como protagonistas Philip Koch e Ruby O. Fee, um casal que enfretava um momento difícil em seu relacionamento, ambos são conhecidos e fazem papeis razoaveis, porém os demais personagens deixam a desejar com atuações um tanto quanto amadoras. Ele tenta ser uma mistura de drama com thriller e ação, mas o que acontece é que eles querem muito e não consegue focar e fixar em um certo ponto. A parte positiva do longa é que ele te motiva a descobrir o que virá na sequência e isso que faz o espectador ficar até o final. O problema é que esse é o tipo de filme é que quando parece que vai ter uma reviralvolta ou um ânimo, simplesmente não aconte...

Crítica: Família, Pero no Mucho (2025)

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  Leandro Hassum está de volta em Família, Pero no Mucho, comédia dramática dirigido por Felipe Joffily. O longa conta sobre Otávio um dono de um bar que recebe a notícia que sua filha Mariana que é apaixonada por música vai se casar, o problema é que seu noivo e a família dele são argentinos, o que acaba não agradando Otávio. No elenco temos nomes como Karina Ramil, Júlia Svacinni, Simón Hempe, Gabriel Goity que entregam um papel bom, mas o nome destaque é Leandro Hassum que traz aquele pai ciumento com o seu clássico toque humorístico que faz qualquer um rachar o bico. A mensagem do longa é bem pensado, pois ele retrata o tema da paternidade que é bem interpretado por Hassum e Gabriel Goity que juntos vão aprender o que é ser pai de verdade ao dar o ato de liberdade ao seus filhos para tomar a decisão de seus futuros. Uma sacada bem legal no filme, além dos ciúmes parternos, é a clássica briga de Brasil e Argentina que traz aquela pitada de humor na história, assim como a trilha ...

Crítica: Avatar: O Caminho da Água (2022)

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  Os Na'vi estão de volta em Avatar: O Caminho da Água. Avatar: O Caminho da Água é um dos filmes de maior bilheteria no mundo e para mim, um dos melhores filmes que já assisti nos últimos anos. A direção de James Cameron é simplesmente fantástica, pois ele consegue causar através desse filme muitos sentimentos sendo eles dor, tristesa, alegria e emoção. Um dos motivo que me levou a me encantar no universo de Avatar é o gráfico que é um dos aspectos principais da saga.  O longa apresenta diversos cenários sendo dos mais selvagens até os aquáticos, cada um mais lindo que o outro. O CGI e os efeitos especais não preciso nem falar que é fenomenal, apresentando cenas e seres como se fossem reais devido a sua qualidade, assim como os detalhes nos corpos dos personagens que são feitos com muita levesa, com destaque para a nova tribo, os da água. As atuações são muito boas, começando pela de Sam Worthington (Jake) que representa o papel de pai e do alfa, protegendo e ensinando a qual...

Crítica: Smurfs (2025)

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  Os azulzinhos mais famosos do cinema estão de volta! O filme conta sobre Razamel um novo vilão que tem um sonho de encontrar um livro mágico, sequestra o Papai Smurf, para impedir isso, os Smurfs vão em busca de ajuda para essa missão que os leva até o mundo real. O enredo parece ser bacana, mas o resultado não sai totalmente como o esperado, o que faz a história ser repetitiva aos anteriores, a diferença está no gráfico do filme e personagens, passando a impressão que o diretor ficou com preguiça de inovar e quis fazer algo na pressa, sendo que até o título poderia ser mais criativo. Além dos clássicos personagens que já conhecemos, temos também a chegada de um novo vilão chamado Razamel (irmão do Gargamel), com muitas cenas de humor sem graça, esse personagem é simplesmente irritante e tenta ser o que o Gargamel é nos outros filmes. A utilização de alguns novos personagens pode parecer legal, mas só parece, pois na realidade são insignificantes no decorrer da trama. Os protagon...

Crítica: Superman (2025)

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Superman é o mais novo filme do James Gunn que chega aos cinemas, marcando um nova era no DCU. Superman, ou conhecido como homem de aço é um dos maiores heróis da história do cinema, mas será que esse filme faz juz ao seu legado?? Começando pela direção de James Gunn, que posso dizer que foi brilhante, conseguiu trazer um filme bacana de acordo que foi apresentado nos trailers e divulgação. O roteiro traz o Superman, como o salvador da pátria e aquele herói que como de costume amado por todos, mas o fato é que ele é simples e sinto que falta algo para dar aquele up na história. Krypto (cão do Superman) é pura fofura e com certeza um dos mais marcantes, misturando sua essência fofa, com sua agressividade e desobediência. Lois (Rachel Brosnahan) e seu relacionamento com Clark é bem trabalhado e posso dizer que juntos mostram o verdadeiro significado do amor em sua mais pura forma. Uma parte que me fez gostar do longa é sem sombra de dúvidas os efeitos especiais, que trouxeram cenas bem c...